rosinda casais
os quatro trabalhos que se seguem, de uma forma mais ou menos clara, procuram falar do efémero.
tudo o que nos rodeia parece ser feito para o gozo do instantâneo. o agora e o novo preenchem o nosso dia-a-dia. o futuro parece não estar mais ligado à envolvente. as árvores plantam-se para serem matéria o mais breve possível, o território esvazia-se de água, seca, estala... as paredes viram um dia-a-dia constante. este é o nosso presente acelerado. sentimo-nos, por isso, participantes dum caminho sem direção.
cada um de nós transporta em si o fim. é apenas enquanto grupo e comunidade que rompemos a barreira do tempo e descobrimos a essência do que nos rodeia. é enquanto comunidade que fazemos a diferença e que transportamos conhecimento. o lugar é a ferramenta primordial de todo esse tempo e conhecimento, para rosinda casais, ele é também o motor de todo um pensamento.