paredes
num tempo muito específico de distanciamento social e de rede digital, é com as paredes que temos de conviver diariamente.
‘paredes’ consiste num conjunto de grafismos rítmicos que misturam a matéria com a sua própria projeção. as sombras confundem-se com o desenho do material que se salienta num pano liso e branco de gesso cartonado. arames e redes, em plástico, alumínio, ferro ou cobre misturam-se com a sua própria sombra projetada e criam um desenho intenso de sobreposições.
o resultado é um conjunto de grafismo que preenchem o espaço, uma espécie de diário dos momentos de escuridão das paredes. cada sombra faz-nos viajar para um mundo desconhecido, em que a ambiguidade impera e a definição não existe. um mundo em que o contacto não é direto, nem palpável. tudo pode ser o que quisermos sem realmente nada ser, a não ser uma sombra de algo inteiramente desconhecido.
o resultado é um conjunto de grafismo que preenchem o espaço, uma espécie de diário dos momentos de escuridão das paredes. cada sombra faz-nos viajar para um mundo desconhecido, em que a ambiguidade impera e a definição não existe. um mundo em que o contacto não é direto, nem palpável. tudo pode ser o que quisermos sem realmente nada ser, a não ser uma sombra de algo inteiramente desconhecido.
fotografias