Artista conceptual americano, que se destacou na escultura, instalação e performance.
Nas suas obras utiliza apenas uma trilogia de cores, preto, branco, vermelho, e uma matéria que ele considerava a mais nobre e a mais mística, o ouro. O seu trabalho tem como princípios a sua persona, espelhada e tratada por diversas formas, como por exemplo o seu peso, altura, entre outras medidas do seu corpo.
James Lee Byars "5 in a Dress" (1969) 200 x 500 cm seda rosa.
James Lee Byars "The Perfect kiss" (performance),(1969) dimensões variáveis algodão vermelho
James Lee Byars "The Figure of the Question of Death" (1987 | 1995 ) 162 x 27 x 27 cm mármore revestida a ouro.
A sua obra centra-se fortemente no futurismo e na extensão das capacidades do corpo humano. Como tal, a maioria de suas peças está centrada em torno do conceito de que o corpo humano é obsoleto. Trata muitas vezes a ideia de prótese, pele secundária, e extensões do seu corpo, como se de uma máquina estivéssemos a falar.
A sua obra é puramente autobiográfica, e autoreflexiva. Centra-se na construção e desconstrução constante do seu eu como persona e corpo. O seu trabalho passa pela performance, vídeo, fotografia, entre outros. Trata a ideia de corpo como veículo de comunicação e de intervenção.
Miguel Bonneville "Bear", Performance Self-portrait (2010) 60 x 40 cm
Nas décadas de 1960 e 1970, as suas obras foram inspiradas por ideias políticas marxistas e frequentemente usavam a extensa duração como um aspeto das performances onde colocava o seu próprio corpo em situações extremas.
Stuart Brisley "Bath Works" (1974) performance
Stuart Brisley "Beneath Dignity" (1977) performance
Artista portuguesa que se destacou no campo da fotografia.
A sua obra é considerada autobiográfica e autorreferencial. Tinha como objeto de trabalho o seu próprio corpo como elemento nuclear de construção e de obra, apresentado de diversas formas, circunstâncias, ao nível da ação e interação, presente e ausente, entre outros. O seu próprio corpo é então encarado enquanto objeto e suporte da obra: “A minha obra é o meu corpo, o meu corpo é a minha obra”.
Helena Almeida "Ouve-me" (1979) 63 x 43 cm fotografia com sais de prata
Helena Almeida "Dentro de mim" (2000) 63 x 43 cm fotografia com sais de prata
Helena Almeida "Tela Habitada" (1976) 205 x 120 cm fotografia com sais de prata