- ESPAÇO PARTILHADO/ LUGAR COMUM
- Palavras-chave: espaço, partilha, relação, comunidade, quotidiano
- Sinopse:
A procura de um lugar comum, e de como pensar e criar um espaço partilhado surgem como preocupações recorrentes num quotidiano carregado de partilha, no trabalho, em casa, nas relações que me rodeiam. O lugar comum é o espaço fisico e emocional em que habitamos juntos e que nos coloca em relação, e é por isso um espaço partilhado.
É partilhado não porque o entendemos e experienciamos da mesma maneira, mas porque o fazemos em conjunto, e em consonância na medida em que queremos promover essa partilha e fortalecê-la. É comum não só porque nos pertence enquanto unidade mas porque é banal, recorrente, é produto de vivências habituais e contínuas.
Apercebo-me frequentemente que me deparo e tenho em atenção situações que sei que são fruto desta preocupação em manter as pessoas por perto, juntas, em relação. A preocupação com que todos esperem uns pelos outros para comer, que se divida irmamente a comida quando é preciso dividir, o querer partilhar o que trazemos uns com os outros, pelo sabor e pelo carinho depositado no que se faz quando é para os outros.
A comida começou a estar presente desta maneira, pelo significado das refeições, e por serem muitas vezes os poucos espaços de conversa e intervalo de trabalho e por isso espaços de reunião, por ser pretexto para combinar encontros, por ser uma forma de oferenda/presente/mimo, feito com carinho e a pensar no outro. e daí a ideia de cozinha como espaço de encontro e de partilha, tal como a "mesa" de comer.
A necessidade de pensar estes lugares não passa pela sua representação, mas sim pela sua reflexão enquanto lugares de encontro, uma reflexão que serve para pensar como os podemos criar, estes lugares/momentos e como podemos olhá-los através dos seus vestígios.
- Palavras-chave: espaço, partilha, relação, comunidade, quotidiano
- Sinopse:
A procura de um lugar comum, e de como pensar e criar um espaço partilhado surgem como preocupações recorrentes num quotidiano carregado de partilha, no trabalho, em casa, nas relações que me rodeiam. O lugar comum é o espaço fisico e emocional em que habitamos juntos e que nos coloca em relação, e é por isso um espaço partilhado.
É partilhado não porque o entendemos e experienciamos da mesma maneira, mas porque o fazemos em conjunto, e em consonância na medida em que queremos promover essa partilha e fortalecê-la. É comum não só porque nos pertence enquanto unidade mas porque é banal, recorrente, é produto de vivências habituais e contínuas.
Apercebo-me frequentemente que me deparo e tenho em atenção situações que sei que são fruto desta preocupação em manter as pessoas por perto, juntas, em relação. A preocupação com que todos esperem uns pelos outros para comer, que se divida irmamente a comida quando é preciso dividir, o querer partilhar o que trazemos uns com os outros, pelo sabor e pelo carinho depositado no que se faz quando é para os outros.
A comida começou a estar presente desta maneira, pelo significado das refeições, e por serem muitas vezes os poucos espaços de conversa e intervalo de trabalho e por isso espaços de reunião, por ser pretexto para combinar encontros, por ser uma forma de oferenda/presente/mimo, feito com carinho e a pensar no outro. e daí a ideia de cozinha como espaço de encontro e de partilha, tal como a "mesa" de comer.
A necessidade de pensar estes lugares não passa pela sua representação, mas sim pela sua reflexão enquanto lugares de encontro, uma reflexão que serve para pensar como os podemos criar, estes lugares/momentos e como podemos olhá-los através dos seus vestígios.