Transmissão da mensagem, emissor, rector
Ato I e Ato II
Palavras chave: mensagem, transmissão, recetor, sonoplastia, ruido, espaço, cor- po, ação.
Sinopse
Este projeto elabora questões ligadas à transmissão da mensagem, têm um ensaio de ações físicas e não físicas, com o intuito de envolver o corpo humano e a sonoridade em volta. Estes exercícios ativam uma relação entre o dispositivo recetor, que capta ondas sonoras, e, como esse veiculo condutor o configura em informação.
A ação exercida obtém experiências de caracter comunicativo perante a comunidade e a sua pluralidade. Esta manifestação estabelece a ligação entre seres humanos, levando-os a comunicarem entre si. O ato de querer modificar o espaço comum de modo participativo e espiritual, supera-se a existência corporal e mundano.
Com isto, a relação entre a sociedade e a comunicação será pensada como inerentes entre si, procurando pretextos de intervenção na mensagem em experimentações que invoquem o sentido da ação. Neste sentido, o mundanário dos objetos, vozes do dia-a-dia e até a própria respiração, passam a transportar uma carga não espacial (som) e evidenciam capacidades para produzir algo mais, compilando-se em faixas listradas desenhadas por meios electrónicos.
Ato I e Ato II
Palavras chave: mensagem, transmissão, recetor, sonoplastia, ruido, espaço, cor- po, ação.
Sinopse
Este projeto elabora questões ligadas à transmissão da mensagem, têm um ensaio de ações físicas e não físicas, com o intuito de envolver o corpo humano e a sonoridade em volta. Estes exercícios ativam uma relação entre o dispositivo recetor, que capta ondas sonoras, e, como esse veiculo condutor o configura em informação.
A ação exercida obtém experiências de caracter comunicativo perante a comunidade e a sua pluralidade. Esta manifestação estabelece a ligação entre seres humanos, levando-os a comunicarem entre si. O ato de querer modificar o espaço comum de modo participativo e espiritual, supera-se a existência corporal e mundano.
Com isto, a relação entre a sociedade e a comunicação será pensada como inerentes entre si, procurando pretextos de intervenção na mensagem em experimentações que invoquem o sentido da ação. Neste sentido, o mundanário dos objetos, vozes do dia-a-dia e até a própria respiração, passam a transportar uma carga não espacial (som) e evidenciam capacidades para produzir algo mais, compilando-se em faixas listradas desenhadas por meios electrónicos.
Desenvolvimento
Pretendo entender como perpetuar esse sentido de descontracção sonorica nas pessoas mas também na própria ideia de obra de arte, sendo o som/ruído a mensagem como a escultura não palpável.
Ouvimos durante o sono? Qual é o primeiro barulho de manhã ao acordar? É distinguível ao ouvido se é dia ou noite? O poder da audição tem o lado de associar a outros sentidos, sendo capaz de distinguir formas. O silencio, por exemplo, torna se cheio de ruídos constantes: grafica- mente é possível representa-lo em ondas sonoras e jogar com os limites da nossa audição.
A constante recepção de frequências leva-nos a questionar como este mecanismo é capaz de descartar sensações sonoras, seja num local externo ou num espaço fechado, que nos são “inúteis”. Assim o ruído torna-se à priori algo exaltante que descoordena o nosso raciocínio e a perceção de outras vibrações. Como John Cage nos diz em ‘The Future of Music: Credo//1937’ que em qualquer sítio que estejamos, a maior parte do tempo, é ruído que está mais presente e se sobrepõe a sons singulares. Quando ignoramos, não o suportamos. Quando o ouvimos, en- contramos algo rítmico. Melodias e contra-ritmos são achados no caótico. A música tendo como procura, produzir sons claros e puros ao ser humano, cada vez se investiga mais de como des- construir esse lado harmónico e procura-se amalgamar diferentes sons e uma maior variedade de tonalidades instrumentais como a dissonante entre eles.